Suportar provas não está na força mas na capacidade de relaxar, diz atleta de Ironman
Daniel de Oliveira compartilha sua inspiradora jornada de superação e transformação, do bullying na infância até se tornar um renomado atleta de ultramaratona. Em sua trajetória, ele descobriu a importância da resiliência mental e do controle emocional frente a desafios extremos.
No episódio 11 da 3ª temporada do programa Mapa Mental, Daniel de Oliveira, atleta mais resistente das Américas, compartilhou sua transformação de vida. Desde o bullying na infância até o Double Deca Ironman.
Origem: Daniel nasceu no Rio de Janeiro, mas cresceu em Blumenau, SC. Ele se considerava inseguro e retraído durante a infância.
A virada ocorreu aos 14 anos, quando um conhecido o incentivou a treinar musculação. Para ele, isso foi um estalo que iniciou sua jornada de autodescoberta.
Treinamento: Com seis treinos semanais, Daniel se dedicou também a leitura e meditação. Aprendeu a controlar a respiração e os pensamentos, habilidades que o ajudariam em provas extremas.
Aos 16 anos, superou as expectativas e se destacou no exército, mas saiu devido à frustração com a rotina.
Vida alternativa: Daniel explorou uma vida hippie, valorizando a felicidade e liberdade, até retornar à cidade e cursar Educação Física, onde iniciou seu treinamento para triatlo.
Desempenho no esporte: Após leitura sobre ultramaratonas, correu 100 km em 10 semanas e competiu na Espanha. Em 2016, venceu o quíntuplo Ironman, uma prova de 84 horas.
Em 2019, se tornou recordista pan-americano do Double Deca Ironman, enfrentando grandes desafios físicos e mentais, como correr 400 km com lesões significativas.
Seu mantra durante as provas: “só está doendo”. Enfatiza que a capacidade de relaxar sob pressão é crucial para o sucesso.
Daniel acredita que a mentalidade é o que separa resultados extraordinários dos medianos. Hoje, é referência em ultra triatlo e vê sua maior conquista na transformação pessoal e disciplina.