Summit Valor Econômico Brazil-China 2025: cooperação Sul-Sul alcança novo patamar
Brasil e China celebram meio século de relações bilaterais, destacando avanços comerciais e cooperação em áreas estratégicas. Autoridades ressaltam a importância de uma nova parceria para os próximos 50 anos, promovendo a globalização e o desenvolvimento sustentável.
50 anos de relações Brasil-China foram celebrados no “Summit Valor Econômico Brazil-China 2025” em Xangai, nesta quarta-feira (23).
Marcos Caramuru, conselheiro do Cebri, afirmou que as relações bilaterais estão em seu melhor momento. Frederic Kachar, CEO da Editora Globo, destacou o aumento das trocas comerciais, com o Brasil liderando exportações em diversos produtos, enquanto a China se destaca em tecnologia e energia limpa.
Dilma Rousseff, atual presidente do NDB, mencionou que a corrente de comércio saltou de US$ 6,6 bilhões em 2003 para US$ 180 bilhões em 2024, com exportações brasileiras para a China totalizando US$ 116 bilhões. Ela afirmou que a relação é de igual para igual, trazendo ganhos mútuos.
Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, abordou a necessidade de cooperação na transição energética, especialmente em resposta ao tarifaço dos EUA. Marcos Galvão, embaixador do Brasil na China, mencionou que o Brasil, que antes buscava petróleo, agora é seu fornecedor.
Autoridades chinesas preveem um novo ciclo de cooperação entre os dois países, enfatizando a importância de defender a globalização econômica e o livre comércio. Hua Zhong, da NDRC, declarou que inicia-se uma nova parceria para os próximos 50 anos.
Chen Jing, de Xangai, mencionou a contribuição significativa da cidade para a economia chinesa e destacou acordos com cidades brasileiras. Zhang Lihui, da Caixin Media, ressaltou a oportunidade do summit para interação entre empresas.
A diretora de Redação do Valor Econômico, Maria Fernanda Delmas, também destacou a importância do evento. O summit foi realizado com apoio de várias instituições e empresas.