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STF vê pressão e ‘trauma Aras’ em mudança de postura de PGR no caso Eduardo Bolsonaro

Ministros do STF acreditam que a abertura do inquérito é uma resposta à pressão para evitar a omissão da PGR, como ocorreu na gestão de Augusto Aras. A investigação contra Eduardo Bolsonaro é considerada robusta e com indícios de crimes, apesar das críticas sobre sua fundamentação jurídica.

Ministros do STF avaliam que a abertura de um inquérito contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi desencadeada pela pressão para evitar a inércia da Procuradoria-Geral da República (PGR), como ocorreu na gestão de Augusto Aras.

A Coluna do Estadão tentou contato com Aras, que não se manifestou sobre o inquérito. Ele defendeu sua gestão, citando reconhecimento de ministros do STF e recomendou leitura de um livro sobre sua atuação.

Os ministros enfatizam que a PGR sob Aras não tomou providências contra as ameaças públicas do ex-presidente a processos eleitorais, resultando em uma tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023.

Apesar das críticas, o inquérito é visto como robusto pelo STF, com indícios de crimes. O procurador Paulo Gonet citou a possibilidade de sanções dos EUA a Alexandre de Moraes devido ao inquérito.

O inquérito, atualmente com a Polícia Federal, avança independentemente da convocação de Eduardo Bolsonaro. Gonet classificou as ações de Eduardo como possível coação e embaraço à investigação.

Após se licenciar, Eduardo Bolsonaro afirmou que reside nos EUA para buscar justas punições contra Moraes, referindo-se à Polícia Federal como uma Gestapo.

Aras lamentou ataques políticos baseados em fontes anônimas, defendendo sua gestão com declarações oficiais de ministros do STF e da mídia.

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