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STF valida resolução do TSE que pune candidatos por falta de prestação de contas

STF aprova sanções para candidatos que não prestam contas de campanha dentro do prazo. Resolução do TSE busca coibir abusos e irregularidades nas eleições, garantindo a responsabilidade na prestação de contas.

STF valida resolução do TSE que impõe sanções a candidatos que não prestaram contas de campanha no prazo legal.

Na sessão em 15 de novembro, maioria dos ministros apoiou o relator, Alexandre de Moraes, com votos de Flávio Dino, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, André Mendonça, Nunes Marques, Luiz Fux, Dias Toffoli e Edson Fachin. O voto de Cármen Lúcia, presidente do TSE, ainda não foi contado.

A resolução proíbe candidatos inadimplentes de obter certidão de quitação eleitoral até o fim da legislatura, mesmo após regularização. O PT contestou, alegando violação dos princípios de proporcionalidade e razoabilidade, mantendo penalidades após a omissão.

Moraes argumentou que candidatos não podem escolher quando prestar contas. Ele ressaltou a importância da prestação para o Ministério Público investigar abusos de poder e uso irregular de recursos. Em 2022, houve 1.282 casos de contas não prestadas, um problema sério na Justiça Eleitoral.

O advogado do PT, Miguel Novaes, afirmou que a regra cria inelegibilidade, resultando na restrição ao direito político, ao impedir candidatos de concorrerem nas próximas eleições se não prestarem contas durante o mandato.

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