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STF retoma julgamento de cabeleireira que pichou estátua da Justiça durante 8/1

STF retoma julgamento de manifestante por pichação em ato golpista. Débora pode enfrentar pena de até 14 anos de prisão, com condenação já com votos favoráveis de dois ministros.

A Primeira Turma do STF retoma nesta sexta-feira (25) o julgamento de Débora Rodrigues dos Santos, manifestante dos atos golpistas de 8 de Janeiro de 2023, famosa por pichar a estátua “A Justiça” em Brasília.

O julgamento, realizado em plenário virtual, foi suspenso em março após pedido de vista do ministro Luiz Fux. Os ministros têm até 6 de maio para votar. Débora pode ser condenada a até 14 anos de prisão.

A pichação “perdeu, mané” viralizou e se tornou símbolo da radicalização bolsonarista. A Procuradoria-Geral da República (PGR) atribui a Débora crimes além da pichação. Atualmente, o placar está em 2 a 0 pela condenação, com votos a favor de Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Restam os votos de Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

O julgamento é um de vários processos contra os envolvidos na tentativa de golpe de 8 de Janeiro, quando extremistas invadiram e depredaram sedes dos Três Poderes. O STF já condenou dezenas de participantes, com penas acima de 15 anos de reclusão em alguns casos.

Luiz Fux considera a pena de 14 anos “exacerbada” e deve sugerir uma dosimetria mais leve, sem absolvição. A defesa de Débora argumenta que sua atuação foi limitada e não se compara à dos organizadores do levante. No entanto, a Corte tem adotado uma tolerância zero em relação a atos que ameaçam a democracia.

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