STF põe general 4 estrelas de joelhos e aponta o lugar das Forças Armadas
General Paulo Sérgio é interrogado no STF e tenta se distanciar de acusações sobre tentativa de golpe. O ex-ministro da Defesa, em posição subalterna, pede desculpas por declarações passadas e enfrenta o questionamento sobre sua conduta.
General Paulo Sérgio, ex-ministro da Defesa durante o governo Jair Bolsonaro, é um dos oito réus por tentativa de golpe no Supremo Tribunal Federal (STF). Nas audiências, ele tem se mostrado sem direção, recebendo o apelido de GPS na caserna.
No dia 10 de outubro, participou de um interrogatório conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, com quem teve posturas antagônicas em 2022 sobre as urnas eletrônicas.
Durante a sessão, Paulo Sérgio adota uma postura de subalterno, chamando Moraes de comandante repetidamente. Ele tenta se manter autoritário, mas se desculpa publicamente por declarações feitas em uma reunião ministerial de julho de 2022.
O general também desvincula-se da tentativa de persuadir os comandantes das Forças Armadas a apoiar o plano golpista de Bolsonaro, mas apresenta falhas de memória sobre conversas importantes.
As testemunhas no STF deixam claro que a corte busca definir o papel das Forças Armadas na política, assegurando que devem agir em respeito às leis e dentro de um regime democrático.