HOME FEEDBACK

STF inicia julgamento da denúncia contra terceiro núcleo da tentativa de golpe; assista

STF inicia julgamento do "núcleo 3" envolvido na tentativa de golpe de Estado. Denunciados incluem militares da ativa e da reserva, além de um policial federal, que planejaram ações para efetivar a conspiração.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta terça-feira, 20, o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o núcleo 3 do inquérito do golpe de Estado.

O núcleo é composto por militares ativos e da reserva e um policial federal, com os seguintes membros:

  • Bernardo Romão Correa Netto (coronel)
  • Cleverson Ney Magalhães (coronel da reserva)
  • Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira (general da reserva)
  • Fabrício Moreira de Bastos (coronel)
  • Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel)
  • Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel)
  • Nilton Diniz Rodrigues (general)
  • Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel)
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel)
  • Ronald Ferreira de Araújo Júnior (tenente-coronel)
  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel)
  • Wladimir Matos Soares (agente da Polícia Federal)

O julgamento ocorrerá em três sessões: hoje, às 9h30 e 14h, e amanhã, às 9h30. Após a leitura da denúncia, os advogados apresentarão as defesas antes da decisão dos ministros sobre a aceitação da denúncia.

A PGR dividiu a denúncia em cinco núcleos. Os núcleos 1 e 2, incluindo Jair Bolsonaro e aliados, já foram julgados e aceitaram as denúncias.

No núcleo 1, Bolsonaro e outros sete se tornaram réus por tentativa de golpe em 26 de março, com o apoio do relator Alexandre de Moraes e outros ministros.

O núcleo 2 teve seis réus aceitos em 22 de abril, responsáveis por gerenciar as ações golpistas. O núcleo 4, focado na desinformação, foi aceito em 6 de maio.

O núcleo 5 conta apenas com Paulo Figueiredo, ex-apresentador da Jovem Pan, que será julgado à revelia por não ter apresentado defesa.

A PGR destaca que Figueiredo usou sua influência no meio militar para amplificar ataques ao sistema e aumentar a adesão ao golpe.

Leia mais em estadao