STF firma acordo para compensar emissões de gases de efeito estufa
Supremo Tribunal Federal firma parceria com Biofílica para neutralizar emissões de carbono. Acordo busca exemplo de sustentabilidade no Judiciário e alinha-se a metas de descarbonização até 2030.
Presidente do STF, ministro Roberto Barroso, assinou um acordo de cooperação técnica com a Biofílica Ambipar Environmental Investments em 28 de fevereiro de 2025.
O objetivo da parceria é realizar a compensação integral das emissões de gases de efeito estufa do Supremo.
Barroso ressaltou que o acordo é um exemplo para o Judiciário e instituições públicas, visando beneficiar o meio ambiente e a sociedade.
O acordo abrange as emissões de 2023 e 2024, com acompanhamento transparente e sem repasses financeiros.
A execução será feita em regime de cooperação mútua, utilizando a plataforma Ambify para rastreabilidade dos créditos de carbono.
O próximo passo é a apresentação de um plano de trabalho com cronograma e responsabilidades.
Barroso lembrou que o CNJ estabeleceu diretrizes para a neutralidade de carbono até 2030, que envolve:
- Inventário das fontes poluentes;
- Medidas para reduzir gases nocivos;
- Compensação das emissões que não puderem ser evitadas.
O acordo com a Ambipar contribui para essa meta, permitindo neutralizar o impacto ambiental do STF. Barroso enfatizou a necessidade de cada instituição fazer sua parte.
Os créditos de carbono são certificados que comprovam a redução de gases de efeito estufa na atmosfera.
O acordo faz parte dos programas “STF +Sustentável” e “Carbono Zero”, que incluem:
- Troca de lâmpadas por LEDs;
- Frota de veículos híbridos;
- Fim do uso de garrafas plásticas;
- Plantio de mais de 5.200 árvores;
- Usina fotovoltaica no anexo 2.
Adicionalmente, um acordo garante que 90% da energia consumida pelo STF venha de fontes renováveis.
Com informações do STF.