STF começa julgamento de denunciados do segundo núcleo da tentativa de golpe
Supremo Tribunal Federal avança na análise de novo núcleo de réus ligados a tentativa de golpe de Estado. Julgamentos podem aumentar para 33 o total de acusados no caso.
STF inicia análise de novo núcleo em caso de golpe de Estado
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) foca agora em seis indivíduos suspeitos de apoiar a tentativa de golpe articulada por Jair Bolsonaro e outros sete réus.
Entre os investigados, os dois pontos principais são:
- Elaboração da minuta golpista para reverter o resultado das eleições.
- O Punhal Verde e Amarelo, plano de assassinato contra Lula, Alckmin e Moraes.
Os principais nome do novo núcleo incluem:
- O general da reserva Mário Fernandes, planejador dos homicídios.
- Os ex-assessores Filipe Martins e Marcelo Câmara, com papéis na minuta e monitoramento de Moraes, respectivamente.
- Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, acusado de atrasar deslocamentos de eleitores de Lula.
- Os ex-diretores do Ministério da Justiça Marília Alencar e Fernando Oliveira, suspeitos de envolvimento com bloqueios de estrada.
A análise estava prevista para ocorrer no final do mês, mas foi antecipada. Estão agendadas três sessões.
Se a denúncia for aceita, será aberta uma ação penal e os investigados se tornarão réus. O julgamento de Bolsonaro e outros do primeiro núcleo deve ocorrer entre setembro e outubro.
Na acusação, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou que os envolvidos ocupavam "posições profissionais relevantes" e "gerenciaram as ações". A defesa nega as relações e responsabilidades atribuídas a eles.
Caso Débora do batom
Na sexta-feira, o STF abordará o caso de Débora Rodrigues dos Santos, presa por pichar a estátua "A Justiça". O julgamento foi interrompido, e o ministro Luiz Fux pode divergir da pena de 14 anos sugerida pelo relator Alexandre de Moraes. Votação se estende até 6 de maio.