Startup de IA Anthropic é alvo de ação coletiva que a acusa de descumprir direitos autorais
Juiz federal permite ação coletiva contra a Anthropic por uso de livros pirateados. Caso pode resultar em indenizações bilionárias para os autores afetados pela prática ilegal.
Investigação nos EUA aponta que o Brasil não coíbe a pirataria, destacando o comércio na Rua 25 de Março.
Enquanto isso, empresas de IA americanas enfrentam acusações de usar cópias pirateadas de livros para treinar seus sistemas.
Um juiz federal da Califórnia decidiu que três autores podem mover ação coletiva contra a startup de IA Anthropic por violação de direitos autorais, representando todos os escritores afetados.
A ação alega que a Anthropic fez o download ilegal de livros de “bibliotecas piratas” como LibGen e PiLiMi, formando um repositório com milhões de livros entre 2021 e 2022.
O juiz William Alsup sugere que a startup possa ser responsável por “bilhões de dólares em indenizações” se os autores vencem o processo.
Um porta-voz da Anthropic afirmou que a empresa está avaliando contestar a decisão.
Os autores do processo são Andrea Bartz, Charles Graeber e Kirk Wallace Johnson, que iniciaram a ação no ano passado. A Anthropic foi fundada por ex-membros da OpenAI.
Este caso é um entre vários processos de importância movidos por autores e detentores de direitos autorais contra empresas como OpenAI, Microsoft e Meta sobre o uso de material protegido para treinamento de IA.
As empresas alegam que realizam “uso justo” do conteúdo, mas o juiz Alsup reconheceu que, embora tenha havido uso justo no treinamento, houve violação de direitos autorais pelo armazenamento de cópias pirateadas.