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Starbucks e Häagen-Dazs estudam reestruturação na China para enfrentar rivais locais

Marcas ocidentais reavaliam suas estratégias na China diante da crescente concorrência local e mudanças nos hábitos de consumo. A economia estagnada e a necessidade de adaptação têm levado grandes empresas a considerar vendas e parcerias com players chineses.

Empresas ocidentais repensam estratégias na China

No início dos anos 1990, Häagen-Dazs e Starbucks introduziram produtos premium na China, acumulando receitas rapidamente.

Atualmente, as marcas estão reavaliando suas operações, como a possível venda de negócios devido à intensa concorrência local e mudanças nos hábitos de consumo após a Covid.

  • A General Mills considera vender suas 250 lojas de Häagen-Dazs.
  • A Starbucks explora o interesse em seus mais de 7.750 estabelecimentos.
  • A Decathlon está vendendo cerca de 30% de seu negócio.

Marcas ocidentais enfrentam forte concorrência de gigantes locais como Huawei e Xiaomi, e precisam se adaptar às novas demandas dos consumidores.

Uma estratégia utilizada foi o lançamento de produtos que refletem o mercado local, como sorvetes de mooncake e variações de café.

Embora o McDonald's e a Yum China já ofereçam opções adaptadas, as multinacionais veem a necessidade de novas parcerias locais para crescer.

O ambiente econômico ainda é desafiador, com a China buscando crescimento de 5% neste ano, mas a incerteza persiste.

De acordo com economistas, o mercado chinês está amadurecendo, exigindo adaptação contínua às preferências dos consumidores.

Iniciativas como a contratação de consultores para encontrar parceiros locais, evidenciam essa nova abordagem.

"A localização e adaptação a novos gostos são essenciais para o sucesso no mercado chinês", conclui Chen da CICC.

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