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Sou médico e cuido de crianças famintas em Gaza. Essa devastação precisa parar

Crise humanitária em Gaza se agrava com bombardeios e escassez de alimentos. Quase meio milhão de palestinos enfrenta níveis alarmantes de fome, enquanto a ajuda humanitária sofre restrições severas.

Bombardeios em Gaza têm agravado a situação de **desnutrição** e **insegurança alimentar**. Com uma crise de fome sem precedentes, quase meio milhão de palestinos enfrentam níveis catastróficos de insegurança alimentar.

Cerca de 100 mil crianças e mulheres sofrem com desnutrição aguda severa. Desde o bloqueio de ajuda humanitária imposto em março, a fome aumentou drasticamente, especialmente entre bebês.

A infraestrutura humanitária está colapsando. Apesar do bloqueio ter oficializado o fim em maio, a distribuição de alimentos permanece ineficiente e perigosa. Hospitais e clínicas enfrentam escassez crítica de suprimentos.

As mães, muitas vezes exaustas por horas de caminhada, buscam ajuda e temem pela vida de seus filhos. Em um cenário em que as famílias são obrigadas a racionar alimentos, muitas crianças estão tão desnutridas que suas chances de recuperação são mínimas.

O relato de um gerente-sênior de nutrição no Comitê Internacional de Resgate destaca o desespero e a luta diária para ajudar aqueles que não têm nada. As perguntas de pais são incessantes: “Meu filho vai sobreviver?” e “Você tem comida?”

A situação de deslocamento é palpável, com 90% da população de Gaza sendo afetada. Relatos de uma família revelam o impacto humano da guerra: a perda do lar, a luta diária pela sobrevivência e a busca desesperada por ajuda.

A esperança permanece, mas está sendo testada. A comunidade internacional deve intervir, abrindo acessos à ajuda e exigindo o fim da violência, pois “Gaza está desaparecendo das manchetes, mas o sofrimento continua”. A luta por dignidade e vida deve ser vista e ouvida.

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