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Solução para o IOF terá corte de despesa, diz Alckmin

Ministro da Indústria e Comércio detalha estratégias para conter a alta do IOF, enfatizando o diálogo entre Executivo e Legislativo. A equipe econômica busca aprovar medidas que garantam a sustentabilidade fiscal sem aumentar a carga tributária.

Geraldo Alckmin, presidente interino e ministro da Indústria e Comércio, afirmou que a solução para a alta do IOF será através do aumento de receitas e cortes de despesas. Ele participou de um evento em Arinos (MG).

Em sua fala, Alckmin destacou: “O diálogo está indo muito bem entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo, sempre buscando cumprir o arcabouço fiscal e garantir estabilidade.”

Na terça-feira, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, anunciou uma reunião com líderes do Congresso no domingo (8.jun) para discutir medidas fiscais que substituirão o aumento do IOF. Ele ressaltou a necessidade de aprovação de algumas medidas para rever o decreto do imposto.

Haddad comentou sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal e as obrigações legais para garantir a sustentabilidade fiscal. A reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, objetivou “um passo mais ousado” nas negociações.

Os chefes das Casas legislativas deram 10 dias para que Haddad apresentasse alternativas ao aumento do IOF, que visa cumprir a meta de deficit zero em 2025. Parte do decreto que aumenta o IOF já foi revogada, resultando em uma arrecadação prevista de R$ 19,1 bilhões.

As medidas que estão sendo negociadas incluem uma PEC e um projeto de lei, além da possibilidade de uma MP. Haddad também está considerando compensar a renúncia fiscal com medidas estruturais a partir de 2026.

Outro corte em estudo é a redução do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, cujo gasto da União será de R$ 58,8 bilhões em 2025, com um aumento de 18,3% em relação a 2024. A proposta é desacelerar esse crescimento.

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