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Solução do caso Master passará por uso dos recursos do FGC, dizem fontes

Master busca auxílio do Fundo Garantidor de Crédito para evitar liquidação e honrar compromissos financeiros. A situação do banco gera incertezas no mercado, com grandes instituições interessadas em ativos menos líquidos.

Banco Master busca auxílio no Fundo Garantidor de Crédito (FGC) devido à possível venda de ativos pelo BRB, incluindo R$ 33 bilhões de um total de R$ 63 bilhões.

O Master já enviou uma carta ao FGC pedindo auxílio financeiro, mas não confirmou a informação. A participação do FGC nas negociações é considerada certa.

O plano envolve a criação de um fundo que ficará com os ativos e passivos que o BRB deixar de fora, permitindo que o Master pague gradualmente os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs). Isso evitaria intervenção do Banco Central e potencial estresse no sistema financeiro.

O BTG está analisando a carteira do Master com interesse em ativos menos líquidos. Se o BTG assumir esses papéis, os recursos do FGC seriam usados para administrar passivos.

No entanto, questões sobre o uso dos recursos do FGC permanecem incertas. Paulo Bittencourt estima que o FGC poderia liberar até R$ 20 bilhões, mas pode haver restrições, como um desconto nos pagamentos.

Uma fonte próxima ao FGC destacou que a instituição busca alternativas mais econômicas para ajudar o Master. Desde 2008, pode ser acionada pelo Banco Central sem a necessidade de quebra do banco.

Atualmente, o Master é solvente, porém, enfrenta um descasamento entre recebimentos (R$ 8 bilhões) e compromissos (R$ 7,6 bilhões em CDBs).

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