Socorro a empresas afetadas por tarifaço terá o menor impacto fiscal possível, diz Dario Durigan
Governo brasileiro avalia medidas de socorro para empresas prejudicadas por tarifas de importação dos EUA. Secretário-executivo destaca que ações serão limitadas e com foco em minimizar impactos fiscais.
BRASÍLIA — O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, anunciou, nesta terça-feira, 22, que as medidas do governo Lula para socorrer empresas afetadas pelas tarifas de importação dos EUA serão pontuais e com menor impacto possível nas contas públicas.
O governo estuda um socorro às empresas atingidas pela taxação de 50% anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que pode entrar em vigor em 1º de agosto.
As propostas de socorro ainda não foram reveladas, mas discutem-se opções como:
- Empréstimos a empresas
- Programas de manutenção de emprego para funcionários de companhias que vendem aos EUA
Durigan destacou que o socorro será “dentro do menor impacto fiscal possível” e “para aqueles que de fato tenham sido afetados”.
Ele também criticou a medida de Trump, classificando-a como um “ataque sem fundamento” e atribuindo a taxação a “forças políticas fazendo muito mal ao País”.
O governo tem mantido reuniões com empresários de setores impactados, que relatam quebras de contratos e desistência de compras por clientes norte-americanos. Durigan afirmou que o socorro vai ocorrer sem omissão no sentido de oferecer um plano de contingência.