Socorro a empresas afetadas por tarifaço de Trump seria pontual e com menor custo fiscal possível, diz secretário de Haddad
Governo brasileiro avalia medidas de socorro para empresas atingidas pela tarifa de 50% dos EUA. A proposta inclui um plano de contingência e um fundo específico para minimizar o impacto econômico.
Ministério da Fazenda avalia socorro a empresas brasileiras afetadas pela tarifa de 50% anunciada por Donald Trump.
O secretário-executivo, Dario Durigan, informou que as medidas serão pontuais, diferenciadas e com o menor custo fiscal possível.
"Estamos olhando para a necessidade de socorrer as empresas que forem afetadas", disse Durigan, em entrevista sobre a liberação de R$ 20 bilhões do Orçamento.
O governo busca a reversão da taxação, que entra em vigor em 1º de agosto, e aguarda avaliações sobre seu impacto econômico.
Além disso, o ministro Fernando Haddad mencionou um possível plano de contingência que incluiria:
- Criação de linhas emergenciais de crédito
- Fundo específico para empresas afetadas
O fundo seria abastecido com crédito extraordinário para operações de crédito, visando reduzir a taxa de juros.
O governo reconhece a dificuldade em redirecionar toda a exportação ou introduzi-la no mercado interno devido ao volume das tarifas.