Sobre Tarifaço, Haddad diz que 'coisas mudam a cada 24 horas' e que Lula recomendou 'muita prudência'
Ministro da Fazenda destaca a incerteza sobre o impacto das tarifas americanas e a necessidade de diálogo com os EUA. Haddad defende a diplomacia brasileira e a busca por relações comerciais sustentáveis no cenário atual.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que não é possível avaliar o impacto do tarifaço do presidente dos EUA, Donald Trump, devido à velocidade das mudanças.
Haddad destacou que o Brasil opta pelo diálogo com o governo norte-americano, em meio à insegurança sobre a situação atual.
Trump anunciou uma pausa de 90 dias no tarifaço, resultando em uma taxa de 10% para os países, exceto a China.
O presidente Lula recomenda prudência e as conversas diplomáticas estão em andamento, especialmente com o secretário de comércio exterior.
Haddad enfatizou as relações históricas de negociação com os EUA, mencionando que o Brasil foi taxado inicialmente em 10%, o que demonstra a boa diplomacia brasileira.
Sobre a mudança na política comercial dos EUA, Haddad afirmou que o governo Lula já busca ampliar as relações comerciais desde o primeiro dia.
Ele destacou que o Brasil não deve se ver como um anexo de um dos três blocos econômicos, enfatizando a importância do multilateralismo, que é um dos princípios do governo Lula.