Soberania não se negocia, afirma Jorge Messias após EUA aplicar sanção a Moraes
Messias defende a independência do Judiciário brasileiro e condena sanções dos EUA como ataque à soberania. Ele reafirma que qualquer resposta será ponderada e em conformidade com a legislação.
O advogado-geral da União, Jorge Messias, afirmou nesta quarta-feira (30) que "soberania não se negocia".
Messias defendeu o ministro Alexandre de Moraes, do STF, após ele sofrer sanções econômicas dos EUA pela Lei Magnitsky.
Ele repudiou a situação, chamando-a de uma "tentativa de intimidação do Poder Judiciário brasileiro" e manifestou solidariedade a Moraes diante das medidas que atacam a autoridade e a independência das instituições do país.
Segundo Messias, a aplicação da lei é "arbitrária" e representa um grave ataque à soberania do Brasil.
Ele defendeu a independência da Justiça e disse que não aceitará "assédio político" contra quem cumpre seu dever constitucional.
Messias afirmou que estão sendo tomadas as medidas adequadas para salvaguardar a soberania e as instituições do Estado brasileiro, especialmente em relação à autonomia do Poder Judiciário.
Qualquer decisão, segundo ele, será tomada de forma ponderada e consciente nos fóruns e momentos apropriados.