HOME FEEDBACK

Sob Trump, bolsa dos EUA tem pior início de presidência desde Gerald Ford, há 50 anos

Os mercados acionários dos EUA enfrentam uma turbulência sem precedentes nos primeiros 100 dias de Trump, refletindo uma atmosfera de incerteza econômica. A combinação de tarifas agressivas e instabilidade política gera preocupações sobre a saúde financeira do país e a confiança no dólar.

Desempenho dos Mercados: Os primeiros 100 dias do novo mandato de Donald Trump registraram o pior desempenho para os mercados acionários dos EUA desde a década de 1970.

O índice S&P 500 acumula uma queda de 7,6% desde a posse em 20 de janeiro, impactado por uma agenda agressiva de tarifas e instabilidade nas políticas econômicas.

A *FactSet*, compilada pelo *Financial Times*, indica que é a maior queda para o início de um mandato presidencial desde 1974, durante a presidência de Gerald Ford.

Impacto da Política Comercial: A política comercial de Trump, com tarifas “recíprocas”, gera temores sobre inflação, recessão e impacto nas cadeias produtivas globais.

Ações de tecnologia, como Tesla, Alphabet, Nvidia e Meta, sofreram quedas significativas.

A instabilidade também afetou o mercado cambial e de renda fixa. O índice do dólar caiu cerca de 9% e os títulos do Tesouro enfrentaram liquidações.

Estima-se que investidores estrangeiros venderam cerca de US$ 60 bilhões em ações norte-americanas desde o início de março, com os europeus liderando a saída.

Os analistas divergem sobre uma possível fuga estrutural de capitais. Enquanto alguns falam em mudanças nas alocações de ativos, outros acreditam que o mercado norte-americano continuará atraente.

Confiança na Economia: O vice-secretário de imprensa da Casa Branca, Kush Desai, mencionou investimentos bilionários de empresas como Apple, TSMC e Roche, reforçando a confiança na economia.

Entretanto, analistas estão atentos a qualquer sinal de mudança no status do dólar como moeda de reserva global. Dados do FMI mostram que a participação do dólar nas reservas caiu de 66%% para 57,8%% nos últimos 10 anos.

Leia mais em infomoney