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Sob pressão, Zelenski diz topar negociação 'significativa' com a Rússia

Zelenski aceita enviar delegação para negociações com a Rússia, mas condições para um acordo permanecem indefinidas. A pressão militar e o envolvimento dos EUA nas conversas complicam ainda mais a situação.

Ucrânia aceita negociar com a Rússia na Turquia

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, afirmou nesta sexta-feira (30) que concorda em enviar uma delegação para a segunda rodada de negociações diretas com a Rússia, com a condição de que sejam "significativas".

A declaração, feita em uma postagem no X, ocorreu após conversa com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e deixa em aberto a aceitação ou não de uma proposta de encontro em Istambul na segunda-feira (2).

Recentemente, a Rússia intensificou os ataques na Ucrânia, e o Kremlin já confirmou o envio de uma delegação. No entanto, a Ucrânia denunciava este movimento como uma manobra para ganhar tempo.

As conversas diretas entre os dois países não ocorriam desde março de 2022 e já resultaram na maior troca de prisioneiros até o momento, mil para cada lado. Zelenski lamentou que um cessar-fogo é necessário para avançar em direção à paz.

  • A Rússia condicionou uma trégua à cessação da ajuda ocidental e à suspensão da mobilização total na Ucrânia.
  • Trump, que tem sido uma figura chave, intensificou suas críticas ao Kremlin e colocou pressão sobre a Rússia para avançar nas negociações.

Com isso, a responsabilidade agora recai sobre Zelenski, que precisa avaliar suas próximas ações enquanto enfrenta a pressão militar russa.

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