Sindicato dos professores de SP confirma greve; Justiça determina 70% do quadro
Professores da rede municipal de São Paulo se mobilizam contra proposta de reajuste salarial da Prefeitura, prevendo greve para quarta-feira. Tribunal de Justiça determina que escolas mantenham 70% do quadro de profissionais em atividade durante a paralisação.
Greve na Educação de São Paulo: O Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (SINPEEM) aprovou greve para quarta-feira, 16, contra o reajuste salarial proposto pela Prefeitura.
A mobilização ocorrerá em frente à Câmara Municipal às 13h. Uma nova assembleia será realizada pela entidade.
Hoje, educadores protestaram em frente à Prefeitura, reivindicando um aumento salarial de 44%. Eles se opõem ao projeto do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que sugere reajustes escalonados: 2,60% em maio de 2025 e 2,55% em maio de 2026.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu uma liminar que obriga as escolas a manterem pelo menos 70% do quadro em atividade durante a paralisação, visando evitar impactos a mais de 1 milhão de estudantes. A liminar impõe multa de R$ 1.000.000,00 para paralisações.
A greve foi antecipada pela Aprofem, que representa 60 mil profissionais e é maioritária entre o apoio escolar.
Em 10 de abril, Nunes enviou um projeto à Câmara com um reajuste de 2,6% para maio de 2023, que foi rejeitado.
Essa é a segunda mobilização do ano. Na primeira, em 2 de abril, o prefeito mencionou possíveis punições contra os grevistas, levando o PSOL a acionar o Ministério Público do Trabalho.
Reivindicações dos professores:
- Reajuste linear de 12,9% para todo funcionalismo;
- Valorização do piso salarial;
- Fim da alíquota de 14% da contribuição previdenciária.