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Sinais de alívio: primeiros acordos comerciais de Trump animam Bolsas. Veja o que avançou até agora

A valorização das Bolsas globais reflete a expectativa de acordos comerciais entre os EUA, UE e Japão. No Brasil, o Ibovespa alcança seu maior avanço do mês, enquanto o dólar recua com a esperança de redução das incertezas econômicas.

Acordos comerciais geram otimismo nas Bolsas globais

Um possível acordo entre Estados Unidos e União Europeia (UE), além do entendimento com o Japão, elevou as Bolsas mundiais ontem.

Em Brasil, o Ibovespa subiu 0,99%, atingindo 135.368 pontos. O dólar recuou 0,8%, a R$ 5,52.

Os investidores veem as negociações como forma de reduzir incertezas, mesmo que as sobretaxas sejam superiores às anteriores.

Segundo o Financial Times, europeus e americanos estão próximos de um acordo com taxa de 15% sobre a maioria dos produtos da UE. O mesmo percentual foi acordado com o Japão.

A UE aceita a tarifa, mas exige incluir setores automotivos. Taxas de 50% seriam aplicadas a importações de aço e alumínio acima de uma cota.

O chanceler alemão, Friedrich Merz, manifestou otimismo, mas os diplomatas mantêm cautela devido à necessidade de ratificação por Trump.

Se as negociações não avançarem, a UE tem um “Plano B” que prevê tarifas de 30% sobre US$ 117 bilhões em produtos americanos.

Trump, em cúpula de inteligência artificial, mencionou tarifas entre 15% e 50%, especialmente ameaçadas ao Brasil.

O governo brasileiro criticou as tarifas na Organização Mundial do Comércio e o presidente Lula contatou a presidente do México para aprofundar relações comerciais.

A negociação com o Japão foi acompanhada de um investimento de US$ 550 bilhões nos EUA, resultando em alta nas Bolsas asiáticas.

Os índices europeus também subiram, e o S&P 500 e Nasdaq atingiram novos registros.

A renovação de negociações acalmou os mercados, mas economistas alertam sobre falta de detalhes e impactos para o consumidor americano, enquanto a CNA estima perdas de até US$ 5,8 bilhões para o setor produtivo no Brasil.

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