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Simples Nacional, cesta básica e isenção para aposentadoria estão entre os maiores benefícios fiscais

Governo considera ajustes em benefícios fiscais que impactam micro e pequenas empresas, aposentadorias e programas sociais. Com renúncia fiscal prevista em R$ 800 bilhões, muitos incentivos não têm controle de resultados, gerando preocupação sobre sua eficácia.

Corte linear nos benefícios fiscais afetaria micro e pequenas empresas, produtos agropecuários, aposentadorias e recursos trabalhistas.

Esses itens representam quase metade da renúncia fiscal estimada em 2025.

O Orçamento de 2025 lista 58 gastos tributários, com uma renúncia de R$ 524 bilhões, podendo chegar a R$ 800 bilhões segundo o governo.

  • 16 programas respondem por 93% da renúncia.
  • 43 programas restantes correspondem a 7%, incluindo:
    • Benefícios para embarcações e aeronaves
    • Programa Mover
    • Prouni
    • Cultura e Audiovisual
    • Imunidade de livros

O governo planeja cortar isenções, incluindo R$ 9,7 bilhões nos títulos de crédito do setor imobiliário e do agronegócio.

As deduções de despesas médicas no IRPF também estão em análise.

A concentração das renúncias ocorre nas regiões mais ricas do país:

  • 50% dos gastos beneficiam o Sudeste
  • 30% se dividem entre Sul e Nordeste
  • 10% para Norte e Centro-Oeste

Na indústria, o Norte concentra um terço dos benefícios, enquanto o Nordeste possui 40% dos incentivos.

A revisão do gasto tributário também afetaria benefícios ao trabalhador e deduções variadas.

Benefícios específicos incluem regime para clubes de futebol e Horário Eleitoral Gratuito.

Um relatório revela que maioria dos benefícios fiscais não possuem término definido nem controle sobre resultados.

Os gastos tributários federais representam uma renúncia de 4,8% do PIB ou 24% da arrecadação, quadruplicando em duas décadas.

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