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Simone Tebet fica de fora do núcleo decisório em questões-chave, como IOF

Ministra Simone Tebet se vê excluída de decisões cruciais da política econômica do governo Lula e enfrenta desafios para se afirmar no cargo. Além de ficar à margem de discussões sobre o pacote fiscal, sua equipe tem sofrido reduções com saídas significativas.

Simone Tebet, ministra do Planejamento, ficou à parte das discussões do pacote fiscal para compensar o aumento das alíquotas do IOF e tem atuação solitária no governo Lula.

Ela, que apoiou Lula na eleição de 2022 e ficou em terceiro lugar na campanha presidencial, não faz parte do núcleo central do governo, limitando sua participação ao Planalto.

A ministra soube das mudanças no IOF 48 horas antes do decreto e sua equipe foi pega de surpresa com a repercussão negativa. O governo teve que recuar em algumas medidas e debater formas de compensação fiscal.

Através de seus aliados, Tebet é vista como “coadjuvante” da equipe da Fazenda, chefiada por Fernando Haddad, e enfrenta um contexto em que o “ninho petista” se fecha em momentos críticos.

Apesar de ter um perfil econômico mais liberal, ela navega para evitar embates com a equipe de Haddad, tendo sido excluída de discussões importantes, inclusive durante o lançamento do livro “Voo das borboletas”.

O envolvimento do Planejamento em revisões de gastos é limitado, com a Fazenda liderando as discussões sobre novos pacotes fiscais. Reconhecida por sua capacidade de negociação, sua participação institucional tem sido reduzida.

Em busca de um projeto estratégico, Tebet aposta na interligação regional da América Latina, visando melhorar o comércio brasileiro com os vizinhos sul-americanos.

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