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Shoppings apostam em IA e reconhecimento facial para reforçar segurança

Investimentos em tecnologia e diversidade nas lideranças são essenciais para enfrentar os desafios da segurança nos shoppings. Especialistas destacam a necessidade de conscientização sobre a importância da segurança para o bem-estar dos consumidores e a reputação das marcas.

Investimento em segurança nos shopping centers está se tornando cada vez mais estratégico, indo além da prevenção à violência. Com tecnologias como reconhecimento facial, os shoppings buscam monitoramento discreto, mas enfrentam desafios como vieses raciais.

Especialistas ressaltam que a segurança é essencial para o bem-estar dos clientes, proteção da reputação das marcas e atração de visitantes e lojistas. Gilberto Braga, professor do Ibmec, afirma que práticas discriminatórias podem gerar riscos reputacionais. “Um segurança que discrimina pode afetar a reputação do shopping", alerta.

Luiz Alberto Marinho, da consultoria Gouvêa Malls, acredita que a segurança é parte do conceito de shopping como um “oásis” seguro. Qualquer ocorrência negativa compromete esse ambiente.

A sensação de segurança é crucial para consumidores e marcas. Braga destaca a relação entre shoppings e lojas, que se beneficiam de um ambiente propício para vendas. Marinho menciona que a operação de um shopping é mais cara devido à infraestrutura, o que eleva a atenção à segurança.

A tecnologia, como inteligência artificial e monitoramento por câmeras, melhora a segurança, embora o viés racial ainda seja um problema. Marinho observa, “a tecnologia precisa avançar” nessa área.

Apesar de sua importância, há resistência das administradoras em discutir segurança. Braga afirma que isso se deve à falta de conscientização e ao medo de exposição negativa. Marinho sugere que lideranças mais diversas podem ajudar a evitar discriminações.

Segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), a segurança é uma prioridade com monitoramento 24 horas e ações integradas com autoridades.

Os especialistas defendem um conceito ampliado de segurança, relacionado ao cuidado e bem-estar do consumidor, abordando desde atendimentos de emergência até evitar constrangimentos.

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