Setores resilientes são oportunidades na bolsa em momentos de volatilidade. Mas onde investir?
Investidores buscam segurança em ativos resilientes em meio à instabilidade do mercado. Especialistas recomendam a inclusão de setores essenciais para amenizar flutuações e garantir estabilidade nas carteiras.
Ativos resilientes em tempos de instabilidade
Em meio à instabilidade do mercado, causada pela alta da taxa Selic, preocupações fiscais e guerra comercial, ativos de setores resilientes se destacam.
A resiliência significa capacidade de atravessar turbulências com reduzido impacto nos lucros e na cotação das ações.
Principais características de setores resilientes:
- Exposição limitada à demanda global;
- Menor sensibilidade à taxa de juros;
- Fluxo de caixa doméstico estável;
- Balanços sólidos;
- Setores com monopólios naturais (energia, saneamento) ou oligopólios (telecomunicações).
Empresas exportadoras, como Vale e Petrobras, sofrem com variações da economia global. No entanto, setores resilientes mantêm desempenho estável, mesmo em crises.
A presença de ações defensivas é recomendada para todos os perfis de investidores, especialmente para investidores conservadores, pois reduz a ansiedade em períodos de queda.
Setores resilientes incluem:
- Energia elétrica;
- Saneamento;
- Alimentos e bebidas;
- Farmacêutico;
- Telecomunicações;
- Varejo essencial;
- Bancos e seguradoras.
Importante avaliar se a resiliência das empresas é permanente ou passageira, considerando:
- Resultados anteriores;
- Fundamentos da empresa;
- Desempenho em momentos adversos.
Recomendações de investimento:
- Itaú BBA: Copel, Petrobras, Vale, Direcional;
- Santander: Sabesp, Telefônica Brasil;
- Trópico Investimentos: Energias do Brasil, Ambev.
Por fim, a diversificação é essencial para minimizar riscos e garantir maior previsibilidade nos investimentos.