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Setores produtivos reagem ao tarifaço dos EUA contra o Brasil

Entidades brasileiras da indústria e comércio expressam preocupação com as novas tarifas, que podem impactar severamente as exportações. Enquanto o setor de petróleo e gás comemora a isenção, outras áreas relatam riscos de perda financeira e demissões.

Tarifas de 50% sobre importações brasileiras foram oficializadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em 30 de julho de 2025.

O decreto lista produtos isentos, como suco de laranja, derivados de petróleo e aviões comerciais.

A decisão gerou reações diversas:

  • Abiplast expressou preocupação, estimando que 20% das exportações do setor de plástico estão em risco, resultando em perdas de US$ 1,5 a US$ 2 bilhões.
  • José Ricardo Roriz, presidente da Abiplast, criticou a política externa brasileira como “inoperante”.
  • A Firjan manifestou “grave preocupação” e destacou que 60% dos empresários locais preveem efeitos imediatos, como queda de receitas e demissões.
  • A Amcham Brasil classificou o tarifaço como um fator que “fragiliza as relações econômicas” entre os EUA e o Brasil.
  • Uma pesquisa da Amcham mostrou que mais da metade das empresas exportadoras pode ter suas vendas para os EUA interrompidas.

Entretanto, o setor de óleo e gás foi poupado das tarifas, sendo recebido positivamente pelo IBP, que vê a isenção como um reconhecimento da “importância estratégica” do setor.

Para mais detalhes sobre a lista dos produtos isentos, consulte o PDF com os 694 produtos.

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