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Setor público tem déficit primário de R$ 47,091 bilhões em junho. O que muda para você?

Déficit primário do setor público em junho de 2023 supera o do mesmo mês do ano anterior, sinalizando preocupações fiscais. Este resultado eleva a importância de monitorar as contas públicas para atrair investimentos e garantir a saúde econômica do país.

Setor público consolidado encerrou junho com déficit primário de R$ 47,091 bilhões, segundo divulgado pelo Banco Central nesta quinta-feira. Em junho do ano passado, o déficit foi de R$ 40,873 bilhões.

O setor público consolidado inclui o governo central (Previdência, Tesouro e BC), estados, municípios e estatais. Ficam de fora Petrobras e bancos públicos como Banco do Brasil e Caixa Econômica.

O déficit de junho se deve a:

  • Déficit do governo central: R$ 43,527 bilhões
  • Déficit de estados e municípios: R$ 954 milhões
  • Déficit das estatais: R$ 2,610 bilhões

No acumulado de 12 meses até junho, o superávit teve queda para R$ 17,925 bilhões, ou 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB). Em maio, estava em 0,2%.

Importância dos dados: Eles ajudam investidores a avaliar as contas públicas em um momento de debate fiscal intenso. O arcabouço fiscal pretendia zerar o déficit, sinalizando saúde financeira e reduzindo a percepção de risco, atraindo mais investimentos.

Contas públicas regulares podem impulsionar a bolsa e reduzir o valor do dólar.

Recentemente, o mercado observou a discussão sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), onde um aumento de alíquotas provocou reações negativas, levando a propostas alternativas. O Congresso cancelou o decreto, mas o STF deu a vitória ao governo, justificando o aumento como um ajuste econômico.

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