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Setor público tem déficit de R$ 18,9 bilhões em fevereiro. O que muda pra você?

Setor público enfrenta desafios fiscais com déficit primário expressivo em fevereiro, enquanto mercado avalia medidas do governo para ajuste nas contas. Especialistas continuam céticos sobre a eficácia das propostas para recuperar a confiança dos investidores.

Setor público consolidado registra déficit primário de R$ 18,97 bilhões em fevereiro.

O déficit nominal atingiu R$ 97,2 bilhões no mês.

Em 12 meses, o déficit primário é de R$ 15,885 bilhões, ou 0,13% do PIB.

Os dados abrangem governo central, Estados, municípios e estatais, excluindo Petrobras, Eletrobras e bancos públicos.

O resultado de fevereiro mostra um déficit do governo central de R$ 28,517 bilhões, com superávit de R$ 22,950 bilhões dos Estados e municípios e R$ 299 milhões das estatais.

Em janeiro, o setor público teve um superávit primário de R$ 104,096 bilhões.

Relevância dos dados: Importantes para investidores, revelam a saúde das contas públicas.

O arcabouço fiscal previa a equalização de ganhos e gastos, sinalizando contas públicas saudáveis e reduzindo o risco percepcionado por investidores.

Investimentos atraídos por contas públicas em dia podem aumentar a bolsa e baixar o dólar.

Movimentos recentes em Brasília, como o corte no Bolsa Família, despertam dúvidas sobre a adequação das medidas fiscais.

No final de 2024, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo visa economizar R$ 70 bilhões nos próximos dois anos.

  • R$ 30 bilhões em 2025
  • R$ 40 bilhões em 2026

O mercado, no entanto, é cético quanto à viabilidade das propostas e teme a aprovação no Congresso.

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