Setor de serviços do Brasil tem segundo mês seguido de contração em maio, mostra PMI
Atividade de serviços no Brasil apresenta queda em maio, mas a contração é menos intensa do que no mês anterior. Apesar da leve melhora no índice PMI, a demanda fraca mantém o setor em situação desafiadora.
Atividade de serviços no Brasil
A atividade de serviços do Brasil retraiu em maio, marcando o segundo mês consecutivo de contração.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) subiu para 49,6 em maio, de 48,9 em abril, mas ainda abaixo de 50, que indica crescimento.
Os fatores incluem:
- Queda nas vendas devido à demanda fraca.
- Pressões inflacionárias afetando novas encomendas.
O emprego em serviços aumentou apenas marginalmente, com a menor alta em seis meses. Entretanto, a confiança das empresas cresceu, atingindo o maior nível em três meses, em meio a expectativas de melhorias na demanda e estabilidade econômica.
Os preços dos serviços e insumos caíram para o nível mais baixo desde novembro de 2024, mas ainda permanecem historicamente altos.
As empresas estão repassando os custos aos clientes, impactados por aumentos em alimentos, combustíveis e materiais.
Segundo Pollyanna De Lima, da S&P Global Market Intelligence, o alívio na inflação pode influenciar o Banco Central a pausar o ciclo de aperto monetário.
A próxima reunião do BC ocorrerá neste mês, com a Selic atualmente em 14,75%.
O resultado da atividade de serviços combinado com a contração da indústria resultou em um PMI Composto de 49,1 em maio, de 49,4 em abril, indicando a continuação da retração.