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Setor aéreo registra queda no extravio de bagagens em 2024

O setor aéreo global apresenta uma redução significativa no extravio de bagagens, mas ainda enfrenta desafios em relação a malas danificadas e roubadas. A implementação de novas tecnologias é fundamental para aprimorar a experiência do passageiro e aumentar a eficiência do manuseio de bagagens.

Setor aéreo global apresenta melhorias em extravio de bagagens

Em 2024, o extravio de bagagens caiu 8,7% em comparação a 2023, com uma taxa global de 6,3 malas por mil passageiros. Em 2008, essa taxa era de 18,8 malas.

A América do Sul teve um desempenho ainda melhor, com uma queda de 15% no extravio, atingindo 5,5 malas por mil passageiros. Entretanto, a região ainda está atrás da Ásia-Pacífico, que tem apenas 3 casos a cada mil passageiros.

O levantamento da SITA mostra que, apesar de uma alta de 8% no tráfego, as malas extraviadas totalizaram 33,4 milhões em 2024, contra 33,8 milhões em 2023. O custo do gerenciamento inadequado de bagagens é estimado em US$ 5 bilhões.

Daniel Granado, diretor da SITA no Brasil, destacou a melhoria na América Latina devido a investimentos em tecnologia. As bagagens atrasadas continuam sendo o problema mais comum, representando 74% dos extravios, uma redução em relação a 80%% do ano anterior.

Além de melhor monitoramento, o setor enfrenta o desafio crescente de malas danificadas ou roubadas, que passaram de 15% para 18%% em 2024. A SITA introduziu uma tecnologia de rastreamento com AirTags e planeja implementar um novo padrão, o Modern Baggage Messaging (MBM), que deve reduzir erros de manuseio em 5%.

O foco atual é utilizar dados para prevenir problemas com as bagagens, não apenas reportá-los.

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