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Servidores do INSS receberam propina? Veja o que se sabe até agora sobre a investigação das fraudes

Investigação revela desvio de R$ 6,3 bilhões do INSS através de fraudes em benefícios. A Polícia Federal identifica e apura a ligação entre funcionários do INSS e associações envolvidas no esquema.

Operação Sem Desconto: Menos de uma semana após seu início, a Polícia Federal (PF) e a Controladoria Geral da União (CGU) revelam desvios de R$ 6,3 bilhões no INSS.

Fraude: A operação investiga descontos não autorizados em benefícios de aposentados. Ex-diretores do INSS e associados receberam mais de R$ 17 milhões de intermediários. Entre os bens, destaca-se um Porsche avaliado em meio milhão de reais, transferido para a esposa de um procurador afastado.

Principais envolvidos:

  • André Paulo Félix Fidelis: Recebeu R$ 5,1 milhões de empresas intermediárias.
  • Alexandre Guimarães: Recebeu R$ 313 mil, negando vínculos com o esquema.
  • Antonio Carlos Camilo Antunes (o "Careca do INSS"): Movimentou R$ 53,5 milhões, utilizando empresas como intermediárias.

Relatório da PF: Destaca movimentações bancárias suspeitas na conta de Antônio Carlos, que contrariam sua renda declarada.

Alexandre Stefanutto: Afasta-se como presidente do INSS, após autorizar 34 mil descontos em benefício da Contag, contrariando parecer da Procuradoria.

Consultoria à Contag: O pedido oficial da entidade ocorreu após reunião com Stefanutto, resultando em um desbloqueio de benefícios em lote.

Irregularidades: Entre 2019 e 2023, saltos de 2.011% nas contribuições das associações foram observados.

Empresas envolvidas: A PF investiga repasses para empresas de viagens, eventos e buffets, somando R$ 26 milhões em movimentações atípicas.

Ministro Carlos Lupi: Apesar do desgaste, aliados defendem que ele não está implicado no esquema até o momento.

Múltiplos sinais de alerta: O relatório da PF sinaliza preocupação com associações sem estrutura, concentração de descontos e falta de capacidade operacional.

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