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Servidores da Abin planejam pedir exoneração de atual diretor da agência

Servidores da Abin criticam a gestão de Luiz Fernando Corrêa e mobilizam para pedir sua exoneração. A insatisfação surge em meio a investigações sobre uma estrutura paralela de inteligência na agência.

Servidores da Abin planejam pedir a exoneração do diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa, devido a investigações sobre uma estrutura paralela de inteligência na instituição.

A Intelis, entidade que representa os funcionários, assinará uma carta criticando a liderança de Corrêa. Eles alegam que ele não defende os interesses do órgão e pedem a substituição por um servidor de carreira.

Entre as principais queixas estão:

  • Desconhecimento do funcionamento da agência;
  • Falta de articulação para aumento do orçamento;
  • Escolhas questionáveis na equipe.

Essa não é a primeira manifestação da Intelis contra a gestão de Corrêa. No início de 2022, pediram mudanças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, solicitando um líder que compreendesse os meandros da agência.

Nesta nova ofensiva, investigações revelam que a Abin espionou autoridades, jornalistas e advogados durante o governo de Jair Bolsonaro. A PF investiga possíveis obstruções de Corrêa desde o início do governo Lula, incluindo um esquema de espionagem contra o Paraguai.

Corrêa depõe à PF na quinta-feira (17), e Alessandro Moretti, ex-diretor adjunto, também está sendo investigado. Um servidor da Abin alegou que Corrêa pediu uma "intervenção" na corregedoria em janeiro de 2024.

Corrêa se manifestou, afirmando que está disponível para esclarecimentos sobre os fatos relativos à gestão anterior da Abin.

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