Ser imigrante nos EUA 'significa viver com medo constante', diz Shakira à BBC
Shakira se destaca em sua turnê "Las Mujeres Ya No Lloran", atraindo mais de dois milhões de fãs nas Américas. A artista revela como suas experiências pessoais influenciaram sua música e conexão com o público durante os shows.
Shakira realiza sua turnê "Las Mujeres Ya No Lloran", com 64 shows esgotados nas Américas, atraindo mais de dois milhões de fãs.
No escritório de produção em Miami, um bilhete diz: "Por favor, volte mais tarde... a menos que você esteja pegando fogo", o que reflete o stress da equipe por trás da maior turnê do ano.
O ambiente é tranquilo e profissional. As bailarinas se alongam, costureiras ajustam figurinos e técnicos de guitarra fazem os últimos testes. A chefe de figurino, Hannah Kinkade, revela que a equipe viaja com duas máquinas de lavar para manter os quase 300 trajes prontos.
Shakira chega às 15h, descendo do carro com escolta policial, vestindo calça jeans prateada e regata branca, e dança enquanto avalia o palco. Ela admite sua perfeccionismo: “Quando ela está ligada, está ligada”, diz a bailarina Darina Littleton.
O espetáculo de duas horas e meia inclui 13 trocas de figurinos e um repertório de sucessos, com danças tribais e performances energéticas.
A turnê homenageia seu álbum inspirado em desamores, incluindo a separação de Gerard Piqué e desafios pessoais, abordados em músicas que refletem sua luta e superação.
Shakira fala da vida de imigrante nos EUA, lembrando seus desafios ao aprender inglês e sua conexão com o público latino. Ela destaca: “Um país pode mudar suas políticas, mas o tratamento deve ser humano.”
Durante o show, a presença de seus filhos, Sasha e Milan, é um momento especial, reafirmando seu amor e compromisso com eles. "Eles são meu motor e a razão pela qual estou viva", diz.
A turnê não é apenas um espetáculo, mas também um ato de empoderamento e resiliência, inspirando fãs de todas as idades.