Sensível aos pobres, progressista e bem humorado: quem foi papa Francisco
Papa Francisco transforma a Igreja Católica com sua abordagem inclusiva e inovadora. Com um legado de coragem e compaixão, ele reconfigura a relação entre o Vaticano e o mundo.
Papa Francisco, Jorge Mario Bergoglio, tem se mostrado disruptivo na Igreja Católica desde sua eleição em 2013, sendo o primeiro a:
- pertencer à Companhia de Jesus;
- escolher o nome de Francisco;
- ser latino-americano;
- visitar o Iraque e outras terras inexploradas por pontífices;
- assinar uma declaração de fraternidade com líderes islâmicos;
- promover a sinodalidade;
- dar funções a mulheres e leigos na Cúria;
- abolir o segredo pontifício sobre abusos sexuais;
- escrever um documento sobre meio ambiente.
Em seu discurso inaugural, pediu uma bênção ao povo e recitou uma Ave Maria. Sua proximidade com as pessoas se manifestou em diversas ações, como:
- visitas a funcionários do Vaticano;
- celebrações em prisões;
- viagens apoió ao Brasil, em 2013, na JMJ;
- 47 peregrinações internacionais.
Dentre suas viagens, destacou-se a inauguração da Porta Santa em Bangui, a visita a Lampedusa em memória das vítimas no Mar Mediterrâneo, e o pedido de desculpas às populações indígenas no Canadá.
Ao longo do seu pontificado, enfrentou críticas e problemas de saúde, mas se manteve ativo. A imagem dele durante a pandemia, solitário na Praça São Pedro, simboliza sua mensagem de esperança e fraternidade.
Nascido em 1936 em Buenos Aires, Bergoglio é filho de imigrantes italianos. Ingressou na Companhia de Jesus em 1958, tornou-se sacerdote em 1969 e arcebispo em 1998, sendo criado cardeal em 2001. Contribuiu na Conferência do CELAM e é autor de diversos livros.