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Senadores tentam interceder por Brasil nos EUA em semana crucial do tarifaço de Trump

Senadores brasileiros tentam barrar tarifas de 50% em missão em Washington. O objetivo é proteger o setor produtivo do Brasil diante da iminente política comercial de Donald Trump.

Senadores brasileiros estão em Washington para discutir tarifas comerciais com os EUA, visando reduzir os impactos da nova política comercial do presidente Donald Trump.

Todas as atenções se voltam para o tarifaço de 15% sobre produtos brasileiros, que deve entrar em vigor em 1º de agosto. Trump descartou novos adiamentos, afirmando que “sem extensões, as tarifas estão definidas”.

A missão, a primeira após a ameaça de taxação, ocorre em meio a um recesso parlamentar nos EUA, focando em discussões com o setor privado. A agenda inclui reuniões na residência da embaixadora brasileira e na Câmara de Comércio dos EUA.

O presidente da Comissão de Relações Exteriores, Nelsinho Trad (PSD-MS), destacou a importância do diálogo para proteger interesses comerciais do Brasil. A missão conta com senadores do bolsonarismo e ex-ministros, como Tereza Cristina e Jaques Wagner.

Trump deve assinar uma ordem executiva para justificar a tarifação de 50% ao Brasil, em meio a investigações sobre práticas comerciais injustas. O presidente Lula mantém contato contínuo com autoridades americanas, mas sem sucesso em reverter as tarifas.

A posição do governo brasileiro é firme: a soberania nacional é inegociável, mas permanecem abertos ao diálogo. No entanto, há preocupações sobre potenciais sanções adicionais.

Críticas à taxação surgem nos EUA, com ações judiciais de importadoras de suco de laranja e cartas de senadores questionando a legalidade da medida de Trump e alertando sobre uma possível guerra comercial. A situação permanece tensa e sem solução clara.

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