Senadores tentam interceder por Brasil nos Estados Unidos
Senadores brasileiros tentam negociar com representantes do setor privado nos EUA para evitar a alta taxação de 50% sobre produtos brasileiros. A missão ocorre em meio a pressões do governo Trump e tem como objetivo proteger os interesses comerciais do Brasil.
Negociações em Washington: Senadores brasileiros tentam evitar que o Brasil seja um dos países mais impactados pelo tarifaço do presidente dos EUA, Donald Trump.
No dia 1º de agosto, novas tarifas de 15% sobre a Europa entram em vigor. Trump afirmou que não haverá adiamentos. O secretário de Comércio, Howard Lutnick, confirmou: "Sem extensões. As tarifas estão definidas".
A missão brasileira chega após uma carta ameaçando o país, citando razões políticas. As conversas devem ocorrer majoritariamente no setor privado, com a capital americana em recesso.
A missão começa hoje, com reuniões na residência da embaixadora Maria Luiza Viotti e na Câmara de Comércio dos EUA. O presidente da Comissão de Relações Exteriores, Nelsinho Trad, destacou a importância da missão para proteger os interesses produtivos do Brasil.
A comitiva inclui: Tereza Cristina, Jaques Wagner, Marcos Pontes, Rogério Carvalho, Carlos Viana, Fernando Farias e Esperidião Amin.
Trump deve assinar uma ordem com justificativas para a taxação de 50% sobre o Brasil em breve. O governo já teve diversas reuniões, mas sem avanço. O Ministério do Desenvolvimento reafirmou que a soberania brasileira é inegociável.
As importadoras de suco de laranja estão processando a medida, alegando que os custos adicionais resultarão em aumento de preços. Além disso, senadores americanos criticaram a taxação como um “abuso de poder” e uma potencial guerra comercial.