Senado da Colômbia barra reforma trabalhista em meio a protestos a favor de Petro
Senadores rejeitam proposta de reforma trabalhista de Gustavo Petro, intensificando crise política. Presidente mobiliza manifestações em busca de apoio popular, mas enfrenta forte oposição no Congresso.
Senadores da Colômbia rejeitam reforma trabalhista de Gustavo Petro
Na terça-feira (18), senadores colombianos derrubaram a proposta de reforma trabalhista do presidente Gustavo Petro, que buscava melhorar as condições dos trabalhadores e expandir proteções. O projeto foi barrado com o voto de 8 dos 14 senadores de um comitê responsável pela análise.
A proposta já havia sido apresentada outras duas vezes e também foi rejeitada em 2023. A associação entre políticos de direita e empresas argumenta que as mudanças aumentariam custos trabalhistas, desestimulando investimentos.
Petro, que convocou protestos em várias cidades, reafirmou sua determinação em aprovar a reforma. "O Congresso da Colômbia está dando as costas ao povo", declarou durante uma manifestação em Bogotá.
O governo colombiano enfrenta bloqueios institucionais devido à falta de maioria no Congresso. Após a rejeição, Petro anunciou a convocação de uma consulta popular sobre o tema e criticou os "oligarcas" que se opõem à proposta.
Com as eleições presidenciais de 2026 se aproximando, a oposição vê a consulta como uma estratégia do governo. Além da reforma trabalhista, Petro também busca aprovar uma reforma na saúde para reduzir a influência do setor privado, embora não haja previsão de aprovação para estas mudanças.