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Sem passaporte, Bolsonaro diz que guardava US$ 14 em espécie para possível viagem

Bolsonaro justifica a posse de dólares apreendidos pela PF como reserva para uma hipotética viagem e nega qualquer intenção de fuga. O ex-presidente destaca sua situação atual, marcado por medidas restritivas e inelegibilidade, mas afirma manter a aspiracão para a candidatura em 2026.

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou que mantinha dólares em sua residência em Brasília para uma possível viagem. A informação surgiu após a Polícia Federal (PF) apreender US$ 14 mil em sua casa.

Bolsonaro, com passaporte retido e proibido de sair do País, alegou que o dinheiro foi guardado para “a possibilidade de uma viagem” e negou que tivesse planos de fuga. Ele destacou que não é crime guardar dinheiro em espécie e que possui outros recursos em bancos.

Durante uma entrevista à Rádio BandNews FM, Bolsonaro contou que foi acordado por batidas da PF e relatou um incidente com uma agente que estava ferida. Ele expressou estranhamento ao ver um pen drive sendo apresentado durante a ação, afirmando: “Nunca abri um pen drive na minha vida”.

O ex-presidente, atualmente com tornozeleira eletrônica, considerou a situação humilhante e degradante. Ele afirmou não ter medo de prisão, mas se considera uma vítima de injustiça, lamentando a distância do filho Eduardo, alvo de investigações.

Bolsonaro criticou a proibição de uso de redes sociais, alegando que favorece a esquerda e visa tirá-lo do processo político em 2026, reafirmando sua intenção de ser candidato ao Palácio do Planalto em 2024.

Sobre a tarifa de 50% imposta por Donald Trump ao Brasil, ele negou qualquer ligação. A operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que alega que Bolsonaro tem dificultado o julgamento de processos relacionados a golpe, podendo configurar obstrução de Justiça.

Como parte das medidas restritivas impostas, além de usar tornozeleira eletrônica, ele terá restrições de comunicação e recolhimento domiciliar.

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