'Selfies' de redes sociais são usadas para liberar consignado. Veja como é o golpe, que já chegou aos tribunais
Golpes com empréstimos consignados atingem aposentados do INSS por meio de selfies e dados vazados. Biometria facial será exigida para nova contratação, após aumento de fraudes durante a pandemia.
Fraudes em empréstimos consignados: golpistas têm utilizado selfies e fotos vazadas para contratar empréstimos irregulares de aposentados e pensionistas do INSS sem consentimento.
A prática se intensificou durante a pandemia de Covid-19, levando a disputas judiciais. Em resposta, o INSS determinou a exigência de biometria facial para novos contratos a partir de 23 de maio.
Após denúncias, benefícios foram bloqueados, e desde 2022, a selfie deve passar por validação de checagem de vivacidade, o que nem sempre é feito.
Outros esquemas: A Polícia Federal identificou descontos irregulares por associações. O governo está em processo de devolução de valores indevidos.
Crescimento do crédito consignado: Em dezembro de 2024, descontos chegaram a R$ 7,9 bilhões, atraindo golpistas que usam fotos coletadas sob falsas promessas.
Decisões judiciais: Tribunais têm reconhecido que selfies isoladas não provam consentimento, especialmente para idosos. Exemplo: em Goiás, um banco foi condenado a restituir valores após fraude.
- Fraudes comuns envolvem idosos abordados com promessas de benefícios.
- Criminosos usam fotos tiradas em lojas para contratar créditos fraudulentos.
Dados em redes sociais: Muitos golpistas utilizam selfies públicas. Em um caso, uma pensionista só percebeu descontos em seu benefício ao acessar o aplicativo do INSS.
Golpes de biometria: Especialistas alertam para não permitir fotos em cadastros suspeitos. A biometria facial deve ser feita apenas em canais legítimos.
Além disso, a coleta indiscriminada de dados complementares pelos golpistas é uma preocupação constante. Cuidados são necessários ao validar dados em sites não conhecidos.
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