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Secretário dos EUA enviou dados do governo para parentes, diz jornal

Investigação é aberta sobre uso impróprio do Signal por Pete Hegseth para compartilhar informações militares sensíveis. Detalhes de ataques contra os houthis foram discutidos em grupo que incluía familiares e aliados, sem autorização adequada.

Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, compartilha informações confidenciais sobre ataques militares no Iêmen em um grupo de mensagens no Signal que incluía sua mulher, irmão e advogado.

Informações do New York Times indicam que Hegseth revelou cronogramas de voos dos caças F/A-18 Hornet em 15 de março, coincidindo com um erro que incluiu o editor-chefe da revista The Atlantic em outro grupo.

O grupo “Defense | Team Huddle” foi criado por Hegseth antes de assumir o cargo e continha 12 aliados, entre eles, sua mulher Jennifer, seu irmão Phil, e o advogado Timothy Parlatore. Apesar de alguns terem função no Pentágono, não possuem acesso formal a dados militares.

Uma investigação foi iniciada pelo inspetor-geral interino do Pentágono, Steven Stebbins, para avaliar se Hegseth seguiu os protocolos do Departamento de Defesa ao usar aplicativos comerciais para comunicações oficiais.

Jeffrey Goldberg, editor-chefe da Atlantic, revelou que foi adicionado, por engano, ao grupo que discutia ataques contra os houthis do Iêmen. Na reunião, o conselheiro de segurança nacional Mike Waltz designou Alex Wong para coordenar as ações dos EUA.

O presidente Donald Trump iniciou uma campanha militar contra os houthis no dia 15 de março, alertando o Irã sobre seu apoio ao grupo. Hegseth transmitiu detalhes operacionais dos ataques, levando Goldberg a criticar a situação como “imprudente.”

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