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Secretário do Tesouro dos EUA sinaliza possibilidade de conversa com Brasil sobre tarifa, diz Haddad

Ministro da Fazenda destaca que continua esperançoso por novas negociações com os EUA, apesar da iminente tarifa de 50%. Haddad também ressalta que ações brasileiras para contornar a situação serão apresentadas após a definição americana.

BRASÍLIA - Às vésperas do tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros vendidos aos Estados Unidos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que há possibilidade de novas conversas com o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, após seu retorno da Europa.

Haddad comentou: “A assessoria dele pediu paciência em função das missões que ele está cumprindo”. Ele se reuniu com Bessent em maio em Los Angeles para discutir relações econômicas entre os países.

A tarifa de 50% prometida pelo presidente Donald Trump entrará em vigor nesta sexta-feira, 1º. Não há sinais de que essa decisão possa ser revertida.

Trump está atualmente no Reino Unido, assinando um acordo comercial e inaugurando um campo de golfe na Escócia.

Haddad enfatizou que as conversas com os EUA continuarão mesmo após a implementação da tarifa. Segundo ele, “É o começo de uma conversa”.

O governo brasileiro só apresentará ações após entender a decisão dos EUA. Haddad afirmou que “esta semana foi melhor” e que o problema foi gerado por “pessoas do próprio país”, referindo-se a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Eduardo Bolsonaro manifestou a intenção de dificultar o processo de negociação. A comitiva de senadores brasileiros em Washington chegou a evitar divulgar agendas devido a receios sobre embargos do deputado.

O plano de contingência será anunciado após 1º de agosto, caso a tarifa seja efetivada. Haddad reiterou que as conversas com os EUA vão prosseguir independentemente das decisões tomadas.

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