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Secretário diz que tarifas dos EUA sobre China ‘não são sustentáveis’ a longo prazo

Secretário do Tesouro dos EUA destaca a rivalidade econômica com a China e a importância do dólar no mercado global. Ele também menciona a próxima sucessão do presidente do Federal Reserve e elogia as reformas econômicas na Argentina.

Medidas dos EUA contra a China são sérias, afirma o secretário do Tesouro, Scott Bessent.

A China é vista como o maior concorrente econômico e rival militar dos EUA. As tarifas elevadas refletem essa intensa competição. No entanto, Bessent declarou que “ninguém quer que essas tarifas permaneçam” por muito tempo, pois não são sustentáveis.

Ele enfatizou que não é necessário desacoplamento da China, mas isso pode ocorrer. As conversas com a Espanha esta semana não abordarão tarifas, diferente das discussões com o Japão, focadas em ajustes comerciais.

Sobre o mercado global, o dólar permanece como o principal ativo de segurança. Bessent se mostrou confiante na moeda americana e afirmou não ter preocupações quanto a ela. O Tesouro possui ferramentas adequadas para lidar com flutuações, embora ainda não precise ativar planos de contingência.

Bessent também comentou sobre o Federal Reserve (Fed) e o processo de sucessão de Jerome Powell. Em seis meses, o Tesouro começará a entrevistar substitutos, e Bessent mencionou conversas com Trump sobre o futuro do Fed.

Adicionalmente, o secretário elogiou o presidente argentino, Javier Milei, por ressuscitar a economia do país, que pode melhorar substancialmente e quitar o swap com a China se conseguir reconstruir suas reservas.

As declarações foram feitas após uma reunião entre Bessent e Milei, em Buenos Aires.

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