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'Secretário de Segurança é rainha da Inglaterra?, questiona Moraes para testemunha de ação da trama golpista

Ministro questiona testemunha sobre subordinação da PM a Anderson Torres durante depoimento em ação penal. Tenente-coronel admite que existe uma relação de subordinação, embora tenha inicialmente falado em "vinculação".

Ministro Alexandre de Moraes, relator da ação sobre a trama golpista no STF, questionou o tenente-coronel Rosivan Correia de Souza sobre a subordinação do ex-secretário de segurança Anderson Torres.

A ironia de Moraes surgiu após Souza afirmar que o comando da Polícia Militar (PM) não estava subordinado a Torres, que é réu na investigação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado por Jair Bolsonaro e aliados.

Souza explicou que a PM regulava o efetivo nas ruas durante os eventos do 8 de janeiro de 2023. Ele assessoria o subsecretário de operações integradas do Distrito Federal.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, questionou a relação de subordinação. O advogado de Torres, Raphael Vianna, afirmou que havia "vinculação", mas não subordinação.

Moraes, com experiência como secretário de Segurança Pública, contestou: "O secretário é quem comanda a PM e a Polícia Civil". Souza então reafirmou que, no DF, havia vinculação, mas admitiu que poderia haver uma forma de subordinação.

Ao ser questionado por Moraes se o secretário seria uma “rainha da Inglaterra”, Souza respondeu que não, mas que existia uma vinculação como “subordinação” atualmente.

O tenente-coronel também mencionou uma reunião em 6 de janeiro de 2023, onde se elaborou o protocolo para o dia das manifestações, destacando a falta de informações sobre os atos.

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