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“Se voltar, vai ser preso”, diz Bolsonaro sobre Eduardo, cuja licença termina domingo

Bolsonaro lamenta restrições de comunicação com Eduardo e avalia que filho pode ser preso ao retornar ao Brasil. Ex-presidente critica medidas cautelares do STF e reafirma que as tarifas impostas são consequências de ações americanas, não de Eduardo.

Jair Bolsonaro fala pela primeira vez sobre as restrições judiciais à sua comunicação com o filho, Eduardo Bolsonaro, em entrevista na sede do Partido Liberal (PL), Brasília.

Bolsonaro afirma que está impedido de manter contato com Eduardo e sente-se humilhado por estar com tornozeleira. Ele acredita que, caso Eduardo retorne ao Brasil, deverá ser preso.

A licença de Eduardo termina em 20 de outubro. Caso não retorne, ele sofrerá faltas não justificadas no cargo de deputado, o que pode comprometer sua posição.

Bolsonaro também negou que Eduardo tenha articulado tarifas contra o Brasil, afirmando que as decisões foram do ex-presidente Trump. Essas declarações contrastam com os comentários feitos por ambos na última semana sobre sua influência na Casa Branca.

A declaração acontece após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que impôs medidas cautelares a Bolsonaro, incluindo a proibição de contato com outros investigados, como Eduardo. A Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República alegam que pai e filho agiram juntos para pressionar autoridades americanas sobre a ação penal relacionada à tentativa de golpe de Estado no Brasil.

Segundo as investigações, Eduardo teria proposto sanções contra ministros do STF, incluindo Moraes, com apoio de aliados de Trump, configurando riscos à soberania nacional e obstrução da Justiça.

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