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“Se não tem nada em renda variável, é preciso ter”, diz estrategista de ações da XP

O estrategista alerta para a importância de diversificação em renda variável diante da possível mudança no ciclo de juros. Ele destaca que, apesar dos riscos à vista, a alocação em ativos com maior qualidade se torna essencial para investidores.

Estratégia de Ações da XP destaca alerta sobre o Ibovespa, que alcançou 140 mil pontos.

Raphael Figueiredo, estrategista, afirma que quem não investe em renda variável deve começar. O fim do ciclo de altas taxas da Selic está próximo, indicando um possível ciclo de juros mais baixos.

Apesar da inflação ainda ser um desafio, a continuidade em renda variável é crucial. “Estamos olhando um movimento de ciclo longo”, explica Figueiredo. No curto prazo, a Bolsa pode enfrentar pullbacks devido a incertezas como:

  • Probabilidade de recessão nos EUA;
  • Desaceleração econômica global;
  • Dificuldades fiscais no Brasil.

Esses fatores podem impactar negativamente o mercado de commodities e a velocidade de crescimento da Bolsa. No entanto, isso não elimina as oportunidades para investidores overexposed em renda fixa.

Figueiredo sugere foco em ativos de baixo risco e zero ou quase nenhuma alavancagem, que oferecem retornos competitivos. É fundamental que os investidores alocem mais renda variável e busquem previsibilidade neste contexto.

“Não é hora de ir de peito aberto”, finaliza o especialista.

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