Se aprovado pelo governo dos EUA, desmembramento de Google e Meta pode ser complexo e demorado
Tribunais dos EUA reavaliam desmembramento de gigantes da tecnologia em dois casos antitruste envolvendo Meta e Google. A FTC argumenta que a Meta mantém um monopólio através de aquisições, enquanto o Departamento de Justiça busca dividir o Google para restaurar a concorrência no mercado de buscas.
Tribunais em Washington revivem debate sobre divisão de gigantes da tecnologia.
Um juiz do Tribunal Distrital dos EUA analisará, neste mês, a possibilidade de desmembramento de grandes empresas de tecnologia.
FTC argumenta que a Meta manteve um monopólio ilegal nas redes sociais por meio da compra do Instagram e do WhatsApp. A agência busca forçá-la a se desfazer de ambos.
Em outro processo, o Departamento de Justiça questiona o monopólio do Google nas buscas na internet e pede a sua separação.
A história mostra que a separação pode ser eficaz, mas resultados em termos de concorrência têm sido mistos. O caso da Standard Oil, desmembrada em 1911, é um exemplo.
A dissolução da AT&T em 1982 também ilustra como ações antitruste podem alterar mercados, aumentando a concorrência e reduzindo preços.
No caso da Meta, Mark Zuckerberg apresentou depoimento. A Meta argumenta que o Instagram e o WhatsApp prosperaram sob sua gestão, citando concorrências como o TikTok.
Se o governo vencer, o resultado mais provável será a venda desses aplicativos.
Quanto ao Google, busca-se a venda do Chrome e do Android para restaurar a concorrência. O Google descreve a proposta como "absurdamente exagerada".
A luta contra o monopólio de grandes empresas de tecnologia promete se estender por anos.