'Se a deportarem, ela morre': a menina mexicana que precisa de tratamento e governo Trump quer expulsar
Família mexicana teme deportação enquanto aguarda análise de visto humanitário vital para a saúde da filha. Sofia, de quatro anos, vive com uma grave síndrome e depende de tratamento contínuo nos Estados Unidos.
Deysi Vargas, mãe da Sofia (4 anos), concede entrevista em Los Angeles.
Em 2023, a família recebeu um visto humanitário que tem sido crucial para a saúde de Sofia, que possui síndrome do intestino curto e necessita de um tratamento especializado.
No entanto, em abril, o governo Donald Trump revogou essa autorização, informando a família sobre o risco de deportação.
A advogada Gina Amato confirmou que uma nova solicitação de visto humanitário foi feita e que está em análise pelo Departamento de Segurança Nacional (DHS).
O caso de Sofia destaca as dificuldades dos imigrantes, agravadas pela revogação de proteções humanitárias desde a posse de Trump.
A menina nasceu prematura em Playa del Carmen e enfrentou várias cirurgias e complicações de saúde. Sua mãe descobriu, após tratamento no México, que a infraestrutura nos Estados Unidos poderia oferecer melhores cuidados.
A família Vargas entrou nos EUA em 31 de julho de 2023 através do programa de parole, permitindo residência e trabalho temporário. Desde então, Sofia recebeu tratamento vital, mas a incerteza sobre seu visto a coloca em risco.
Os médicos afirmam que a interrupção de sua alimentação é letal em poucos dias. Um forte apelo por ajuda foi feito por 38 congressistas democratas, solicitando que o governo reconsidere a situação da família.
A Secretaria de Relações Exteriores do México e os advogados da família estão trabalhando para evitar a deportação, que teria consequências fatais para Sofia.
O DHS afirma que a família não está sob deportação ativa e que a solicitação de visto está em avaliação. Deysi conclui: "Se nos deportarem e retirarem da minha filha o acesso ao seu sistema especializado, ela morre."