Scooters elétricas na China custam em média R$ 1.800
Scooters elétricas se tornam o meio de transporte preferido nas grandes cidades chinesas, oferecendo preços acessíveis em comparação ao Brasil. O uso de regulamentações mais rigorosas após acidentes levanta questões sobre segurança e estacionamento para esses veículos.
As scooters elétricas são muito populares nas cidades chinesas, como Pequim e Shangai.
O preço médio de uma scooter de classe intermediária é de 3.000 yuans (R$ 2.400), com autonomia de 40 a 60 km.
Para entregadores, o custo médio é de 4.500 yuans (R$ 3.600). Modelos simples podem ser encontrados por 720 yuans (R$ 576) e os mais caros custam acima de 8.000 yuans (R$ 6.400).
Comparando, no Brasil, uma scooter com 30 km de autonomia custa a partir de R$ 5.999, quase 3 vezes o preço chinês.
Na China, existem custos adicionais:
- Habilitação e registro para velocidades acima de 25 km/h: 150 yuans (R$ 120)
- Uso de capacetes: 200 yuans (R$ 160)
- Seguro anual: 400 yuans (R$ 320)
- Bateria extra: 1.000 yuans (R$ 800)
Considerando esses custos, o valor médio de uma scooter elétrica chinesa chega a 4.750 yuans (R$ 3.800), ainda abaixo das scooters no Brasil.
As marcas mais populares incluem aquelas frequentemente vistas nas ruas, ciclovias e pontes.
Com 350 milhões de scooters em uso, há mais veículos desse tipo do que carros privados na China.
Durante os meses mais frios, é comum o uso de “casacos” para proteger os pilotos, preços variam de 30 a 150 yuans (R$ 24 a R$ 120).
Após um incêndio em abril de 2021, o governo chinês endureceu regulamentações sobre scooters. Agora, é proibido estacioná-las em prédios, multando quem o fizer em 1.000 yuans (R$ 800).
As scooters têm características que facilitam a pilotagem, como escudo frontal e embreagem automática, apesar de as motocicletas comuns terem melhor desempenho em aceleração e terrenos íngremes.