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São Paulo, Minas e mais quatro estados resistem a tributação progressiva de herança

Seis estados ainda mantêm alíquota única para ITCMD, desconsiderando nova regra de progressividade. Mudanças nas legislações estaduais devem ocorrer até 2026, mas sem prazos definidos.

Seis estados ainda utilizam alíquota única para transmissão de heranças e doações, desrespeitando a nova regra de progressividade da emenda constitucional. Os estados são:

  • São Paulo
  • Minas Gerais
  • Espírito Santo
  • Paraná
  • Mato Grosso do Sul
  • Roraima

Essa situação pode mudar em 2026.

No São Paulo, a definição de proposta ocorrerá após a regulamentação da reforma que ainda espera votação no Senado.

O Espírito Santo busca a melhor forma de implementar a nova regra, com proposta prevista para o segundo semestre.

O Mato Grosso do Sul estuda as alíquotas. A mudança não ocorrerá este ano, e a tributação pelo quinhão deve ser implantada no segundo semestre.

O Paraná teve um plano de desoneração que foi revogado face à oposição da Assembleia Legislativa. Discussões futuras estão sendo programadas, sem data definida para um novo projeto.

Minas Gerais e Roraima ainda não definiram datas para alterações em suas leis sobre o ITCMD.

Com a reforma de 2023, o ITCMD deve ser progressivo em relação ao valor das heranças e doações, embora a definição de "progressividade" ainda cause divergências entre os estados.

Até agora, cinco estados já adotaram novas leis: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia e Piauí.

Muitos estados que já aplicavam múltiplas alíquotas respeitam a nova regra; no entanto, 11 ainda utilizam a alíquota máxima de 8% e variações de 4% a 7% em outros locais.

A arrecadação do ITCMD teve recorde em 2024, impulsionada por doações em vida para evitar tributações mais altas. O projeto em São Paulo visa desonerar transmissões de até R$ 3,4 milhões.

O deputado Donato (PT) afirma que a maioria dos contribuintes não verá aumento de imposto com a nova proposta e destaca que outros estados já adotaram a progressividade.

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